sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

चोकोलाते Chocolate

Sinto frio no meio do calor, mas não me importo não quero saber.
Ouso falar e fazer aquilo que não esperava de mim. Mas também não faz mal. Nada faz mal neste mundo, nesta vida. Aqui se vê um pouco do pior de tudo, um pouco de riso a mais, um pouco de trabalho a mais, um pouco de dor a mais, um pouco de sedução, paixão e tudo o que tenha a ver com o fogo. Este fogo que não se extingue, não desaparece, que é tão doce que não enjoa, não magoa.
Um pouco de chocolate que faz bem ao coração.
No meio de tanto pragmatismo, a compreensão do desdém das minhas atitudes deixa-me aquém daquilo que realmente gostaria de saber. Onde está a verdade? Por isso resolvi provar um pouco de chocolate, adoçar um pouco a boca de tanta amargura. E não me sinto mal, e por enquanto não engordei. Sei que tu meu pai, estás aqui para me “proteger das abelhas”. Et je te remerci pour ça.
Agora tento escrever mais uma vez, desta vez vou dar-te um nome, Chocolate. Em todo este drama, o chocolate tem sido onde afogo as minhas mágoas. Com um pouco de álcool á mistura, um perfeito “mon chéri”, tem sido a minha vida, um perfeito bombom. Como eu gostava de desaparecer, acho que sempre foi o meu desejo, mas o Chocolate veio a mudar a minha vida. Não é daquele chocolate que devoro sem respirar, é daquele que derrete suavemente na boca.
Ouço a chuva a cair lentamente pelo telhado juntamente com o tic-tac infernal do relógio que está mesmo atrás de mim, ela diz-me que está quase, para eu não ter receio. Tudo se irá resolver, porque problema sem solução não é problema.

क्रेवो दा इंडिया

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